sexta-feira, 22 de julho de 2011

Alexander Calder Um amante do Brasil


Dificilmente você vai ouvir dizer de alguma casa que nunca teve um móbile. Atualmente é comum vê-los pendurados nos berços dos bebês.
O doodle da página inicial do Google é um móbile interativo – você passa o mouse e o objeto se move -, uma homenagem ao que seria o 113º aniversário de Alexander Calder, também conhecido por Sandy Calder, um escultor e artista plástico estadunidense famoso por desenvolver seus móbiles. Calder foi o primeiro a explorar o movimento na escultura e um dos poucos artistas a criar uma nova forma – o móbile.
Em 1944, o Brasil entrou na vida de Alexander Calder. Ex-engenheiro químico, o artista se encantou com nossa cultura ao conhecer o arquiteto Henrique Mindlin, que o visitou nos Estados Unidos para comprar uma de suas esculturas. Quatro anos depois, Calder faria sua primeira visita ao País e voltaria para casa cheio de discos de samba. A paixão foi tanta que o artista criou alguns chocalhos para ajudar na composição do ritmo. Instrumentos musicais, esculturas e vários documentos estão na exposição Calder no Brasil, na Pinacoteca. “Não quis fazer uma retrospectiva de sua obra e sim da relação dele com o Brasil”, afirma a curadora Roberta Saraiva, destacando o pioneirismo de Calder. “Ele revolucionou a escultura ao inventar o móbile.”

Além de Mindlin, o americano ficou amigo de ilustres brasileiros, como Oscar Niemeyer e Burle Marx. “Aproveitando uma de suas visitas, Niemeyer encomendou uma escultura para a Praça dos Três Poderes, em Brasília. No Carnaval do ano seguinte, Calder voltou com a maquete”, conta Roberta, que não conseguiu descobrir por que a obra não chegou a ser concluída, mas colocou o projeto na exposição. “Não sabia que ia encontrar tanto material. Ele tinha uma sintonia incrível com nosso estilo de vida.”

Algumas de suas obras:


fontes: /www.brasilwiki.com.br/noticia.php?id_noticia=44472 e
www.terra.com.br/istoegente/367/diversao_arte/expo_foco_alexander_calder.htm